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[Resenha] Extraordinário

  • Foto do escritor: Elisa Flemer
    Elisa Flemer
  • 9 de nov. de 2015
  • 2 min de leitura

Título: Extraordinário

Autor: R. J. Palacio

Editora: Intrínseca

Páginas: 208

A Trama

Auggie não é um garoto comum.

Infelizmente, não é porque ele tem algum dom ou talento especial. É porque seu rosto é deformado.


"Sei que não sou um garoto de dez anos comum" (pág. 10)


Na pré-adolescência, August tem muitas cicatrizes e mágoas por conta do bullying contra sua má-formação de nascença. Sempre protegido pelos pais e pela a irmã, tendo estudado em casa durante toda a sua vida, o garoto fica pasmo quando escuta os pais discutindo sua matrícula na escola.


Depois de uma conversa franca, Auggie concorda em visitar o colégio, para pensar melhor no assunto. Lá, descobre que o diretor pediu à alguns alunos para serem seus "amigos". August, já acostumado com os olhares e cochichos sobre sua aparência, procura não falar muito e não olhar para ninguém durante o tour guiado pelos meninos.


Mais tarde, ao conversar com a mãe, Auggie diz que quer ir a escola. Então, em poucas semanas, August começa seu primeiro dia em público e sozinho. Todos parecem sentir repulsa por ele, e piadinhas de mal-gosto são recitadas o tempo todo.


"Acho que é como o Toque do Queijo, do livro Diário de Um Banana. As crianças tinham medo de encostar numa fatia de queijo mofado na quadra de basquete. Na minha escola, eu sou o queijo mofado" (pág. 77)


Arrasado, o garoto acaba sentando sozinho no almoço, segurando o choro diante de tantas provocações, até que Summer, uma garota linda e gentil, abandona as outras garotas na sua mesa e senta-se com ele.


Logo, os dois viram grandes amigos. Uma dupla imbatível.


Mesmo assim, Auggie terá que passar por poucas e boas para conseguir a aceitação dos outros alunos, e conseguir ser, na medida do possível, um garoto comum.


Minha Opinião

Este é um daqueles livros tocantes, mas sem mortes, doenças ou algo que te faça chorar. É ótimo para uma tarde de domingo, seja chuvosa ou não. Para pensar na vida e se distrair um pouco.


Não tem um vilão propriamente dito, é o cotidiano de um garoto diferente, e trata do preconceito entre jovens, do bullying, das vítimas, etc.


Não tem pontos negativos, e contribuiu muito para minha visão do mundo. Recomendo muito, pois a força e coragem de Auggie é inspiradora para qualquer um. Não é preciso ser um herói semideus, um membro da Audácia, dar a vida por alguém para inspirar as pessoas.


Ser inspirador é vencer e superar seus medos. É ser você mesmo, como Auggie fez!


Classificação: 5,0 (0 a 5)

 
 
 

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