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[Cinema] Cidades De Papel

  • Foto do escritor: Elisa Flemer
    Elisa Flemer
  • 19 de jul. de 2015
  • 3 min de leitura

Lançamento: 9 de julho de 2015 (1h49min)

Dirigido por: Jake Schreier

Com: Nat Wolff, Cara Delevingne, Halston Sage

Gênero: Aventura, Romance, Drama

Nacionalidade: EUA

Sinopse:

A história é centrada em Quentin Jacobsen (Nat Wolff) e sua enigmática vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman (Cara Delevingne). Ele nutre uma paixão platônica por ela. E não pensa duas vezes quando a menina invade seu quarto propondo que ele participe de um engenhoso plano de vingança. Mas, depois da noite de aventura, Margo desaparece – não sem deixar pistas sobre o seu paradeiro.

Resenha:

Primeiramente, eu não li o livro ainda, então sem comparações...


No começo do filme, somos apresentados à Margo Roth pelo protagonista Quentin, um grande amigo da garota na infância. Ela é descrita como especial, diferente, corajosa, independente, etc. Ou seja, o clichê da garota incrível que desperta o amor no rapazinho nerd.

Quentin também cumpre bem seu papel clichê de geek invisível; com seus dois amigos patetas e planos "incríveis" para o futuro, que incluem cursar Medicina, se casar e ter filhos aos trinta anos... E só então será feliz.


Calma, calma! Não estou falando mal do filme, porque os clichês param por aí (felizmente, já que eu paguei caro na sala vip).


Bom, Quentin e Margo acabam se distanciando com o pássar dos anos, e a menina é cada vez mais admirada pelo colégio, conhecida e respeit

ada como se fosse uma deusa misteriosa e poderosa.


Porém, a vida continua, e os jovens estão no último ano do colégio, com o baile se aproximando, e com ele, a formatura. Até quem, certa noite, Margo invade o quarto de Quentin e pede seu carro emprestado, pois precisa "acertar umas contas" com algumas pessoas.


Assim, os dois saem numa missão louca de madrugada para pequenas traquinagens e vinganças. E aí já é insirida a primeira mensagem de John Green. Lembra dos sonhos de vida do Quentin? Ele explica à Margo que após realizar tudo aquilo, será feliz. Ela, por sua vez, pergunta se ele não pode ser feliz agora e precisa esperar até os trinta anos.


Primeira moral:


"Seja feliz o tempo todo!"


E isso é reforçado várias vezes durante o filme, como quando Quentin diz que parece que seu coração vai explodir, e Margo responde que é assim que ele deveria se sentir sempre.


Isso seria um marco para o recomeço da amizade dos dois, mas Margo desaparece no dia seguinte. E é aí que a parte sem clichês começa.


Primeiramente, quero deixar claro que adorei a personalidade determinada e divertida de Margo, mas não gostei da atuação de Cara (atriz). Embora eu não tenha lido o livro (ainda), consegui "pescar" nas entrelinhas a verdadeira Margo, que me agradou muito, já que ela é o tipo de garota que eu queria ser.


Mas a atuação não estava boa. Ela não conseguiu se expressar direito, e não incorporou a garota da história.


Já Nat (ator) foi incrível e conseguiu me "convencer" do seu amor por Margo. E isso já é suficiente, pois ele é um completo apaixonado e isso explica as ações dele.


Voltando à história, Quentin começa a achar "pistas" deixadas por Margo sobre seu paradeiro, e assim ele começa o "caça o tesouro" para achá-la. Para mim, esse pedaço do filme foi o melhor, pois adoro tramas complicadas e investigativas como essa.


As cenas de comédia foram intercaladas bem, para descontrair um pouco. O que me desagradou um pouco foi essa constante preocupação com o baile, já que, poxa, é só um baile pérto do desaparecimento de um ser humano.


Já o final do filme me decepcionou, já que estragou completamente o clima romântico, te trazendo bruscamente para a realidade. E a segunda moral que eu tirei do filme foi:


"Às vezes, clichês são necessários."


 
 
 

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